Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. . .
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim. . . do companheirismo vivido. . . Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. . .
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe. . . nos e-mails trocados. . .
Podemos nos telefonar. . . conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar. . . meses. . . anos. . . até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. . .
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E. . . isso vai doer tanto! ! ! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente. . . Quando o nosso grupo estiver incompleto. . . nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos. . .
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado. . . E nos perderemos no tempo. . .
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades. . .
(Adaptação da poesia original ERAM NOSSOS AMIGOS de A. Falcão - Poeta do sol, 21/04/08)
Almany Falcão - Poeta do sol   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 121993 - enviada por Álvaro Pozzetti de Oliveira - Bauru/ em 28/11/2015 | | |