O anúncio veio pelo autofalante: atenção, tem uma bomba no Congresso.
_ Nossa! O que temos na pauta? _ Inquiriu o nobre deputado.
_ Não se trata disso _ alguém tratou logo de esclarecer ao distinto colega _ plantaram um artefato explosivo aqui no Congresso.
Aí começou a gritaria e o corre-corre.
_ Salve-se quem puder! _ Berrava um funcionário da Câmara dos Deputados.
_ Primeiro eu _ redarguiu o senador _ não se esqueçam do meu foro privilegiado.
Foi um verdadeiro alvoroço, todos queriam abandonar o Congresso, mas ninguém queria deixar para trás o seu “pixuleco”.
Um companheiro da base aliada observou:
_ É, a casa caiu. De repente só se ouviu o estrondo: BUM!
A CASA EXPLODIU.
No noticiário da TV, rádio e internet, todos se perguntavam: quem teria detonado o poderoso artefato e mandado o Congresso Nacional pelos ares; seria algum grupo extremista?
O mistério perdurou até que, no horário nobre da televisão, a EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTA ZILMA RUSGUENTA, fez um breve pronunciamento à nação:
Boa-noite a todos! Eu quero dizer pra vocês que fui eu quem explodi aquela bosta, pois andava muito estressada; cansada de ser refém do PMDB e ser fod...todos os dias pelo PSDB e pelo próprio PT. Assim, para ser curta e grossa e não nego que sou chegada numa mandioca, resolvi acabar pessoalmente com aquela cambada de filho da p....chantagista, porque como diz o meu ditado, quem não tem cão explode os ratos. Ah! Relaxei agora.

Aldrin Marcelo Felix