O papagaio tentava se livrar do galo que o perseguia e não lhe dava tréguas.
Ofegante e cansado, ouviu uma tarimbada galinha aconselhar-lhe:
- Encosta a bunda na parede.
- Voce é besta... é o que ele quer, que eu chupe.
A senhora foi comprar um bicho de estimação, mas não queria nada trabalhoso. Então o vendedor ofereceu um papagaio.
- Ele é muito esperto e falante. Só que antes morava num prostíbulo e, às vezes, pode falar alguma besteira... Nada demais!
Ela levou. Chegando em casa, o bicho soltou essa:
- Casa nova! Cafetina nova! Curupaco!
A dona até achou engraçado. Aí, chegam as filhas e o marido:
- Casa nova! Cafetina nova! Meninas novas! Oi, Pedrão!
Toda vez que a Maria passava perto da gaiola, o papagaio boca-suja gritava:
- Quero ver a bunda da Maria! Quero ver a bunda da Maria!
Um dia, a Maria não agüenta mais aquela encheção, cata uma tesoura e depena a cabeça do louro, deixando o coitado
carequinha.
No dia seguinte, o papagaio vê um careca passando pela rua e grita:
- Queria ver a bunda da Maria, hein?
Um papagaio está dando umas voltas e se surpreende com um velho amigo, também papagaio, agora todo enviadado:
- Que é isso, cara? - Grita ele, bravo.
- O que foi, louro? Nunca viu não, é?
- É você mesmo, Zé?
- Zé não! Agora meu nome é Josefa! Muito prazer!
- Sai pra lá, Zé! Tá louco!? Usando batom no bico, com uma mecha das penas tingida de Loiro. . .
- Fiz luzes! Você gostou?
- Cê tá horrível, cara! Fica aí rebolando, falando com essa voz fina, desmunhecando a asa! Posso saber o que aconteceu com você?
- É muito simples - disse o papagaio homossexual - Eu cansei desse negócio de ficar dando o pé!
Ia o caminhoneiro levando o seu caminhão de galinha do interior de Minas para São Paulo. Na boléia, para lhe fazer
compania, um papagaio. No meio da estrada, na saída de uma cidadezinha daquelas, apareceu uma moça pedindo carona.
O chofer não conversou, a moça era ajeitadinha, ele a botou ao seu lado e sumiu na estrada. Conversa daqui, conversa
dali, ele foi direto, cantou logo a moça. Ela disse que não.
O chofer ficou uma fera:
- Ou dá, ou desce!
A moça dá uma hesitada, o chofer pegou o papagaio e o joga atrás, na carroceria, pra não ficar de voyeur. Mas quando
se viu sozinho, cadê que ela deu?
- Ou dá, ou desce! - berrou o chofer, já sem paciência.
Não é que a moça desceu? Ficou sozinha ali na estrada e o safado do motorista se mandou para São Paulo. Parou o
caminhão e quando foi conferir a mercadoria, levou o maior susto da sua vida. Os engradados estavam todos vazios, não
tinha uma só galinha no caminhão, ou melhor, tinha uma pobre franguinha, toda encolhidinha lá no fundo, com o papagaio
apertando ela no canto:
- Ou dá, ou desce!
No interior do Ceará, uma freira viu um papagaio numa feira e ficou encantada com o bichinho, ele rezava pai-nosso, etc... e comprou na hora, chegando em casa instalou o papagaio perto da janela e foi-se embora. O papagaio, desocupado, ficou vendo o tempo, quando começou a chover passou alguém e disse:
- Vixe, que aguinha pai-dégua!
O papagaio, muito esperto, decorou, passou a chuva e uma mula empacou na frente da janela, se deitando no meio da rua, desesperando o dono:
- Mete o dedo no cu dessa égua que ela se levanta num instante!
O papagaio decorou.
Depois de uma semana a freira decidiu que queria batizar o papagaio e tanto perturbou o padre que conseguiu a cerimônia, no instante em que o padre despejou a água-benta sobre o papagaio, este gritou:
- Vixe, que aguinha pai-dégua!
Então a freira desmaiou, e papagaio soltou:
- Mete o dedo no cu dessa égua que ela se levanta num instante.   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 121281 - enviada por Álvaro Pozzetti de Oliveira - Bauru/ em 06/09/2015 | | |