Havia um grande tumulto na praça. Uma porção de gente se aglomerava em torno de um corpo estendido no chão. Joaquim, que era baixinho, estava curioso pra ver o acidentado, mas no conseguia enxergar através da multidão. De repente, teve uma idéia:
- Com licença! Com licença! Me deixem passar! Eu sou parente do acidentado!
Todo mundo foi abrindo espaço para Joaquim passar e quando chegou no meio da roda, deu de cara com um jumento que acabara de ser atropelado.
Houve um tumulto na porta do céu. De repente São Pedro avisou:
- Pessoal vamos organizar essa bagunça! Quero que vocês formem duas filas. Os homens que sempre foram dominados por suas mulheres fiquem aqui, e aqueles que nunca foram dominados pelas mulheres fiquem ali.
Alguns minutos depois, existia uma fila enorme no local dos dominados e somente um sujeito mirradinho no local dos que nunca foram dominados.
- Muito bem – disse São Pedro, admirado da situação. – Vocês deveriam ter vergonha! Deus criou vocês à sua imagem e semelhança e vocês deixaram-se dominar. Mas felizmente nem tudo está perdido, temos pelo menos um aqui que honrou os desígnios do Senhor.
E virando-se para o sujeito, um tipinho:
- Meu amigo, diga para os outros o que você fez pare merecer este lugar?
- Eu não sei – respondeu timidamente – foi a minha mulher me mandou ficar aqui!
Como o senhor matou a vítima, sua esposa?
- A chifradas, meritíssimo. - Absolvido. Legítima defesa.
- Quais foram os cúmplices no roubo?
- Eu fiz sozinho, senhor juiz. Hoje em dia tá cheio de safados desonestos por aí e a gente não pode confiar em ninguém!
- Membros do Júri, o réu e culpado ou inocente? Antes que o Júri respondesse, uma multidão invade a sala e o líder grita:
- Tanto faz, meritíssimo! Nós vamos linchar ele mesmo!
Chegou o dia do julgamento daquele americano que roubava tudo o que via pela frente. Todo mundo reunido no tribunal. O juiz olha para o réu e diz:
- Quer dizer que além de roubar dinheiro também roubou relógios, anéis e um colar de pérola, Sr. Smith? Por que fez isso? E o Smith, tranqüilamente:
- É, sim, meritíssimo. Me disseram que só o dinheiro não traz felicidade!
Um trem bate em um ônibus cheio de freiras, e todas morrem. Elas estão todas de frente para São Pedro, tentando atravessar os portões do paraíso.
O Santo pergunta à primeira:
- Irmã Teresa, você, alguma vez, já teve contato com um pênis?
A irmã sorri, timidamente, e responde:
- Bem, uma vez toquei a cabeça de um, com a pontinha do meu dedo.
- OK - diz o porteiro do céu - enfie a ponta do dedo nesta bacia com água benta e atravesse o portão.
São Pedro pergunta, então, à segunda freira:
- Irmã Rosa, você alguma vez teve contato com um pênis?
A irmã reluta um pouco, mas responde:
- Bem, uma vez eu segurei e acariciei um...
- Sendo assim - determina São Pedro - enfie a mão toda na água benta e atravesse o portão.
De repente, forma-se um tumulto na fila das freiras.. Uma delas começa a empurrar as outras para passar na frente. Quando a freirinha afoita chega ao início da fila, São Pedro pergunta:
- Irmã, irmã... Qual é o motivo da pressa?
E a freira responde:
- É que, se eu vou ter que fazer gargarejo com essa água, melhor fazer agora antes que a irmã Jurema lave a bunda!
Era uma cidadezinha pequena, bem na fronteira do Brasil e Argentina. A Igreja fica cheia para a missa das 10: Argentinos, brasileiros, o prefeito, etc…
Começa o sermão:
— Irmãos, estamos hoje aqui reunidos para falar dos Fariseus, aquele povo desgraçado como esses argentinos que estão aqui…
— Ohhhhhhh!
O maior tumulto tomou conta da igreja. Os argentinos saíram xingando o padre. Houve briga na porta da igreja. O prefeito levou a mão à cabeça, indignado.
Acabada a confusão, o prefeito foi falar com o padre na sacristia:
— Padre, pega leve, os argentinos vêm para este lado, gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para a cidade. Não faça mais isto.
Durante a semana a conversa entre todos era a mesma: O padre e o sermão do domingo. Aquele zum-zum-zum todo foi fazendo as pessoas ficarem curiosas e querendo saber o que mais tinha acontecido.
Finalmente, chega o domingo seguinte. O prefeito chega na sacristia e comenta com o padre:
— Padre, o senhor lembra do que conversamos antes, não? Por favor, não arrume nenhuma encrenca hoje, certo?
Começa o sermão:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar de uma pessoa da Bíblia: Maria Madalena. Aquela mulher, a prostituta que tentou Jesus, como essas argentinas que estão aqui. . .
Não deu outra: Pancadaria na igreja, quebraram velas nos corredores, tapas, socos e algumas internações no pronto-socorro da cidade. O prefeito novamente foi ao encontro do padre:
— Padre, o senhor não me disse que iria pegar leve? Padre, se o senhor não amansar, vou escrever uma carta à Congregação e pedir a sua retirada imediata.
Naquela semana, o tumulto era maior ainda. As conversas eram maiores ainda e ninguém perderia a missa do próximo domingo, nem por decreto. Na manhã do domingo, o prefeito entra na sacristia com a polícia e a espalha pela igreja:
— Padre, pega leve desta vez, senão te levo em cana!
A igreja estava abarrotada. Quase não se conseguia respirar de tanta gente. E o padre inicia:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar do momento mais importante da vida de Cristo: A Santa Ceia.
O prefeito então respirou aliviado. E o padre começa o sermão em seguida:
— Jesus, naquele momento disse aos apóstolos: “— Esta noite, um de vós irá me trair. Então João perguntou: — Mestre, sou eu? E Jesus respondeu: — Não, João, não é você. E Pedro perguntou: — Mestre, sou eu? E Cristo respondeu: — Não, Pedro, não é você. Então, Judas perguntou: — Mestre, acaso soy yo?…”   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 120656 - enviada por Álvaro Pozzetti de Oliveira - Bauru/ em 11/06/2015 | | |