A vida é curta demais pra retirar um pendrive com segurança.
Tem cara que é tão nerd, que deve fazer criança com pendrive.
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O que o pendrive falou para a CPU?
- Quer fazer uma transferência hoje a noite?
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Como você chama uma pornografia móvel?
- Um pendrive!
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- Você sabe como dobrar o armazenamento de um pendrive?
- Basta colocar o Chuck Norris olhando fixamente para o pendrive!
Um cara chega para uma mulher e pergunta:
- Deixa eu conectar meu pendrive na sua USB?
E a mulher responde:
- Não, porque seu pendrive ta cheio de vírus!
Dois bêbados entram no estacionamento e poem a boca no mundo:
- Fomos assaltados! depenaram o carro!
- É mesmo, Tche! roubaram o radio e o pendrive!
- É, e roubaram também o volante!
- Tche! não deixaram nem o painel!
Chega o vigia do estacionamento:
- Ei, vocês dois! por que não sentam no banco da frente?
Um cara estás numa biblioteca, e por algum motivo, quando coloca o pendrive no computador, ele não o detecta. Ele continua tentando, mas nada acontece. Como trabalha em TI, ele sabe que pode descobrir o que está acontecendo.
Então ele gasta 15 minutos alterando as configurações e inserindo e removendo pendrive o drive flash. Em seguida, uma garota sentada ao seu lado toca em seu ombroe diz:
- Você está ligando no meu computador, não o seu!
Uma professora pede desesperadamente uma ajuda para um expert de computador
Professora: Ajuda, ajuda, ajuda! Precisava passar as minhas notas há 2 horas atrás e eu não consigo ligar o meu computador.
Expert: Explique!
Professora: Eu fico recebendo a mensagem: "Tentando iniciar a partir de um dispositivo USB"
Expert: Você tem um pendrive no seu computador?
Professora: Nenhum que eu possa ver.
Expert: Você olhou mesmo??
Professor: Você não pode ir lá e me ajudar?
Expert: Ok!
Chegando na sala da professora:
Professora: Veja ... não quer iniciar.
Expert: Eu pensei que você verificou o pendrive.
Professora: E verifiquei.
Expert: Mas então o que é isso?
Professora: Oh, esse é o meu porquinho.
Expert: Isso é um pendrive!
Professora: Oh, sim. Devo ter esquecido...
Expert: Sim, muitas coisas no computador se parecem com pequenas cabeças de porcos.
Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:
– Moça, vocês têm pendrive?
– Temos, sim.
– O que é pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.
– Bom, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.
– Ah, como um disquete…
– Não. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.
– Ah, tá bom. Vou querer.
– Quantos gigas?
– Hein?
– De quantos gigas o senhor quer o seu pendrive?
– O que é giga?
– É o tamanho do pen.
– Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.
– Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
– Ah, tá. E quantos tamanhos têm?
Dois, quatro, oito, dezesseis gigas…
– Hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.
– Neste caso, o melhor é levar o maior.
– Sim, eu acho que sim. Quanto custa?
– Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
– Como?
– É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.
– USB não é a potência do ar condicionado?
– Não, aquilo é BTU.
– Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.
– USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.
– Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?
– Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pendrive.
– Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
– Quem sabe o senhor liga pra ele?
– Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda não aprendi a discar.
– Deixa eu ver. Poxa, um Smartphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, flash, filmadora, radio AM/FM, TV digital, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless….
– Blu… Blu… Blutufe? E micro-ondas? Dá prá cozinhar com ele?
– Não senhor. Assim o senhor me faz rir. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.
– Pra que serve esse tal de blutufe?
– É para um celular comunicar com outro, sem fio.
– Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria…
– Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
– Ah, e antes precisava fio?
– Não, tinha que trocar o chip.
– Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip…
– Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.
– Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?
– Momentinho… Deixa eu ver… Sim, tem chip.
– E faço o quê, com o chip?
– Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.
– Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para
ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões…
– Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde… pronto, está chamando.
Haroldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares,
para um outro planeta:
– Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pen drive é de quantos… Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos
gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura.
Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.
– Que idade tem seu filho?
– Vai fazer dez em março.
– Que gracinha…
– É isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.
– Certo, senhor. Quer para presente?
Mais tarde, no escritório, examinou o pendrive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes! Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa. “Máquina infernal”, pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberá compreender.
Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet,
em inglês. Seleciona umas palavras e um ‘havy metal’ infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo. Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:
– Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso
ouvir a música. No meu celular, por exemplo.
– Teu celular tem entrada USB?
– É lógico. O teu também tem.
– É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pen drive e ouvir pelo celular?
– Se o senhor não quiser baixar direto da internet…
Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:
– Sabe que eu tenho Blutufe?
– Como é que é?
– Bluetufe. Não vai me dizer que não sabe o que é?
– Não enche, Haroldo, deixa eu dormir.
– Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?
– Claro que lembro, Haroldo. Hoje é bem melhor, né? Várias coisas numa só, até Bluetufe você tem. E conexão USB também.
– Que ótimo, Haroldo, meus parabéns.
– Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.
– Ué? Por quê?
– Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei já está superado.
– Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.
– Ué? A nossa estragou?
– Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.
– Tudo isso?
– Tudo.
– A nova vai ter blutufe?
– Boa noite, Haroldo, vai dormir que eu não aguento mais…   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 120336 - enviada por Álvaro Pozzetti de Oliveira - Bauru/ em 30/04/2015 | | |