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Paulistas - 01
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Duas bichas estavam caminhando pela calçada da Avenida Paulista, quando de repente uma delas tropeça e cai no chão de bunda pra cima. A outra desesperada em ver a amiga jogada pergunta:
— Ai amiga, doeu?
E a outra responde:
— Não querida, dou eu que já estou deitada!



— Moço, o trem das cinco e quinze já passou?
— Já, sim senhora.
— E o das cinco e meia?
— Já, sim senhora.
— E o expresso mineiro, que hora vai passar?
— Daqui a meia hora.
— E o rápido paulista?
— Por que a senhora não diz logo qual é o trem que quer pegar e eu lhe digo quando ele passa?
— Eu não quero pegar trem nenhum, não, moço. Eu quero é atravessar a linha.


Um paulistano estava perdido no interior do estado, então parou na casa de um caipira e perguntou:
— Ô amigo! Esta estrada vai pra São Paulo?
E o caipira respondeu:
— Espero que não, porque é a única estrada que temos na região.


Numa pequena cidade do interior paulista existia uma cara que era apaixonado por automóveis e velocidade, ele possuía um opala . Todos os dias quando ele ia trabalhar ele parava em um semáforo e lá ao lado dele sempre parava um Fusca, e assim que o sinal ficava verde, antes que ele pudesse pensar — vruuummmm, o Fusca arrancava deixando-o na poeira.
Ele então decidiu rebaixar o carro, para melhorar a aerodinâmica, trocou o motor por um mais potente e testou o carro várias vezes.
No dia seguinte, lá estava o Fusca ao lado dele naquele semáforo, ele então se preparou acelerou, acelerou e quando o sinal ficou verde — vruuuuummm o Fusca arrancou o deixando pra trás.
Diante disto ele se enfureceu trocou o motor do carro por um ainda mais potente, colocou mais uma descarga e uma turbina central para finalmente poder vencer o tal Fusca.
Ele estava muito ansioso, então chegando ao semáforo ele se preparou, acelerou e finalmente quando o sinal abriu eles partiram lado a lado, depois de uns 300 metros ele não se contendo, colocou a cabeça pra fora da janela e gritou:
— E agora o que é que você vai fazer?
De dentro do Fusca o cara gritou mais alto ainda:
— Agora eu vou passar a segunda — vruuummmmm!


Duas bichinhas paulistas estavam passeando nas praias do Nordeste, quando a certa altura resolveram tomar um ônibus para ir para o hotel.
Assim que o ônibus parou elas iam subindo pela porta da frente, quando o motorista alertou:
— Vão tomar lá atrás, por favor!
Ao que uma delas comentou:
— Nooossa, como o povo daqui é simpático! Adorei!


De viagem no interior, o paulista vê um grande lago e tem a brilhante ideia de fazer uma pescaria.
— Esse lago é propriedade de alguém? — pergunta ele a um caipira que está passando.
— Não sinhô. É púbrico!
— Então é crime tirar alguns peixes dele?
— Crime num é não sinhô... É milagre!


O caipira veio pra São Paulo e ficou completamente perdido.
Então perguntou pra um sujeito que estava sentado na praça, fumando.
— Dia, moço... O sinhô sabe onde é que fica o terminal de Ônibus da Praça da Arve?
— Praça da Árvore? — corrigiu o paulistano.
— Isso, exatamente... Praça da Arve!
— Fica ali, ó! Na primeira rua à esquerda. Qualquer idiota sabe!
— Mais é por isso mesmo qui eu perguntei pro sinhô, uai!


Um paulistano, trabalhando duro, suado, de terno e gravata, vê um caipira deitado numa rede, na maior folga.
O paulistano não resiste e diz:
— Você sabia, que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E, o caipira, sem nem se mexer, responde:
— A inveja também!


Um trem com 4 passageiros vai fazer um tour por todo Brasil, e esse passageiros eram um gaúcho, um mineiro, um paulista e um baiano. Quando o trem passava pela sua cidade eles jogavam algo tipico de seu estado para fora do trem.
Primeiro passa o gaúcho pelo Rio Grande do Sul ele joga um chimarrão para fora e diz:
— De onde eu venho é cheio disto.
O trem continua seguindo e passa por Minas o mineiro joga o queijo que diz:
— De onde venho tem um monte desses.
Chegando na Bahia o baiano joga um acarajé para fora e diz:
— De onde venho tem um monte desses.
O paulista quando chega em São Paulo ele olha para os lados pega o baiano pelo colarinho joga para fora do trem e diz:
— De onde venho tem um montão desses.


Num bar de Belo Horizonte, estavam quatro amigos, um carioca, um paulista, um mineiro e um gaúcho, este último já estava de saco cheio por causa das piadinhas de gaúcho que os outros três estavam contando, quando chegou a vez dele de contar a piada, ele mandou:
— Na verdade isto não é uma piada, é um fato real, quando eu morava em Porto Alegre, cheguei mais cedo em casa e peguei minha mulher na cama com outro, matei o amante, peguei a mulher e o filho, botei os dois no carro e caí na estrada, larguei a mulher em São Paulo porque lá é terra de puta, larguei o menino do Rio de Janeiro porque lá é terra de filho da puta e vim pra Minas porque é terra de corno!


É um dia de muito trabalho na portaria do céu. Muitos candidatos, fila imensa, muita gente já meio impaciente com a espera. Daí a pouco, surge mais um candidato. Ele tem uns trinta e poucos anos, usa túnica branca e passa direto pela fila. As pessoas que estão esperando há muito tempo, alguns chegaram de madrugada, se revoltam e começam um tumulto:
— Quê quiá, ó meu? Por que não vai pra fila como todo mundo — reclama um paulista.
— Hé la! A la queue, comme tout le monde — fala um respeitável senhor de nacionalidade francesa.
O tumulto aumenta até que aparece um anjo da segurança para pôr ordem naquela bagunça.
— Olha aí, pessoal! — diz o anjo. — Vocês não veem que esse aí é o filho do Patrão que está voltando de uma temporada na Terra?


Um paulista, cansado da cidade grande, pegou o FGTS e comprou uns alqueires no interior do Rio Grande do Sul, longe de tudo. Algum tempo depois, apareceu na sua porteira um gaúcho de dois metros de altura, de barba, chimarrão na mão.
— Bá, tchê, venho te convidar para uma festa no meu sítio, algumas léguas abaixo na estrada.
— Opa! Vamos lá... - respondeu o paulista.
— Mas tu te prepares, tchê... Vai ter bebedeira da grossa.
— Ah, não tem problema, em São Paulo eu ia na balada e enchia a cara.
— Mas eu também vou te avisando, tchê... Vai ter pau!
— Ah, não tem problema, em São Paulo eu praticava box na academia.
— E também vou te avisando, tchê... Vai ter muito sexo.
— Oba, legal! Em São Paulo eu comia todas, mas faz quatro meses que estou aqui, no meio do nada, sem mulher. E quantas pessoas vão na sua festa?
— Bá, só tu e eu, tchê...


Estavam um carioca, um paulista e um baiano no boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros:
— Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
— Tás brincando! – dizem os outros.
— Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
— Mermão, digo, Senhor, tu é Jesus Cristo, não é verdade?
— Eu? Que idéia!
— Eu acho que sim. Aí, tu é Jesus Cristo!
— Já disse que não! Mas fale mais baixo.
— Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo.
E tanto insiste, que o homem lhe diz baixinho:
— Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não diga a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
— Mas eu tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí, brother, digo, Senhor!
— Milagres não, pelo amor de Papai. Tu vais contar aos teus amigos, e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste, que Jesus Cristo põe a mão sobre o joelho dele e o cura.
— Valeu, viu! Ficarei eternamente grato!
— Sim, sim, mas não grite! Vá embora e não conte a ninguém.
Logo em seguida chega o paulista.
— Aí, ô meu! O meu amigo disse-me que és Jesus Cristo, e que o curaste. Tenho um olho de vidro, cura-me também!
— Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
O paulista tanto insistiu, que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
— Ô lôco, meu! Obrigado mesmo!
— Agora vá embora e não conte a ninguém.
Mas Jesus Cristo bem o viu contando a história aos outros dois, e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando, e nada. Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos, e pondo a mão sobre o ombro do baiano, perguntou:
— E tu, não queres que...
O baiano levanta-se de um salto, afastando-se dele:
— Aê, meu rei! Tira as mãozinhas de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica!


Um paulista abre uma loja no Rio de Janeiro e põe uma placa em frente a porta com os dizeres: "Tem de tudo." Um carioca resolve entrar na loja para conferir. Chega no balcão e pede:
- Me dá uma garrafa de vinho do Porto, safra 1875.
O paulista procura nas prateleiras e entrega a garrafa ao carioca. No dia seguinte, o carioca resolve pegar o paulista. Volta à loja e pede:
- Uma dúzia de ovos de ema.
Novamente, o paulista ronda as prateleiras e traz a mercadoria para o carioca, que fica indignado. No dia seguinte, o carioca volta de novo à loja, pensando em "ferrar" o paulista. Chega no balcão e pede:
- Me dá meio litro de porra.
O paulista olha as prateleiras, revira a loja inteira, volta ao balcão e pergunta ao carioca:
- Você trouxe o vasilhame ou vai levar no cu mesmo?


Dois turistas andavam pelo Brasil, um deles diz:
- Estamos no Rio Grande do Sul.
- Como é que você sabe? Pergunta o outro.
- Tomei um chimarrão.
- Estamos em São Paulo.
- Como é que você sabe?
- Tomei uma xícara de café.
- Estamos em Minas Gerais.
- Como é que você sabe?
- Tomei um copo de leite.
- Estamos no Rio de Janeiro.
- Como é que você sabe?
- Tomei uma bala perdida.  
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Nº 120244   -    enviada por     Álvaro Pozzetti de Oliveira   -   Bauru/     em   19/04/2015


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