O sonho de Adolfo era casar com uma moça virgem e ingênua.
Por isso ele resolveu ir para a roça, procurar uma caipira daquelas bem bobinhas. E foi lá que ele conheceu Lindava, a garota dos seus sonhos. Linda, meiga, ingênua...
Era tudo que ele queria!
Em dois meses e eles se casaram. Na noite de núpcias, Carlos resolveu explicar tudo sobre sexo para a jovem esposa. Para começar, botou o negócio pra fora e disse:
— Meu bem, isso aqui é pinto!
A caipirinha arregalou os olhos e disse:
— Credo, uai! Então por que ocê num dá milho pra ele ficar logo um galo que nem o do Janjão?
O caipira ganhava todas as apostas das brigas de galos daquele vilarejo, quando um sujeito da cidade, cansado de perder, chega para ele e pergunta:
— Meu amigo, vejo que o senhor é um grande entendido em brigas de galos.
— É...— responde timidamente o caipira.
— Pois eu já perdi quase todo meu dinheiro. Não acertei uma aposta... pode me ajudar e dizer qual é o galo bom da próxima luta?
— O bom é o galo branco — responde o caipira.
O sujeito da cidade, rapidamente, aposta todo o resto do seu dinheiro no galo. Quando acaba a luta, ao ver o galo branco derrotado, ele vai ter novamente com o caipira:— Você não me disse que o galo branco é que era o bom?
— Pois entonces... o branco era o bom... o preto é que era o marvado!
Montado em seu carrão reluzente, o sujeito viajava pelo interior quando passa a toda velocidade diante de uma fazenda e acaba atropelando um galo. Desce imediatamente e, consternado, vê que o bichinho está morto. Nisso, olha de lado e vê um matuto capinando muito próximo à cerca.
Virando-se para o matuto, o sujeito diz:
— Desculpe, amigo! Foi realmente culpa minha...
O matuto fica olhando pra ele.
E ele, sem jeito, continua:
— Puxa, eu não deveria estar correndo tanto... sinto muito, por ter matado o seu galo. Mas eu faço questão de substituí-lo.
E o matuto:
— Vóismicê fique à vontade! O galinheiro é logo ali..
O galo olha para a galinha e diz:
— Giselda! Estou muito desconfiada daquela sua amizade com o papagaio!
— Relaxa, meu amor! — eu e o Lôro somos só bons amigos!
— Ah é? — disse ele, aumentando o tom de voz — Pois se aparecer mais um ovo verde aqui você vira frango!
Certo dia, Gilmar sentiu-se mal e foi embora mais cedo do trabalho.
Chegando em casa ele foi para cama descansar um pouco e adormeceu. Quando acordou sentiu-se bem mais leve, olhou pra frente e viu um cara barbudo.
— Quem é você? — perguntou ele.
— Eu sou São Pedro... E você está no céu, meu filho...
— Ai meu Deus! Quer dizer, meu São Pedro! Não acredito nisso! Eu não posso morrer! por favor, me faça voltar!
— Hummm... Você pode até voltar, Gilmar... Mas tem que ser como galinha!
— Galinha? — pergunta ele, pensativo — É... Tudo bem... Não tenho opção mesmo... Vou ser galinha então!
E como num passe de mágica ele aparece no galinheiro.
— Caramba! (có) — diz ele — Eu virei (có) uma galinha mesmo (có)!
De repente um galo se aproxima:
— Você é (có) nova no galinheiro (có) certo?
— S-sou sim (có) — disse Gilmar, morrendo de medo de ter que satisfazer os desejos sexuais do galo.
— Aqui no galinheiro (có) ou você é reprodutora ou botadeira! Qual é sua (có) escolha?
— Olha, seu (có) galo... Não quero ser reprodutora(có) , mas também não sei botar ovo não!(có)
— Gertrudes! Ensine esta galinha (có) desastrada a botar ovo!
— Sim senhor! — obedece a galinha veterana, virando-se para a galinha Gilmar — Olha só... Você deve levantar a asinha esquerda duas vezes e fazer "cócócóóó"!
Gilmar obedece e sai um ovo. Então ele repete a operação e, ploft, outro ovo.
— Que legal! — comemora Gilmar — tô começando a gostar desse negócio de ser galinha.
Quando vai botar o terceiro ovo ele ouve um grito. Era a voz da sua mulher:
— Pô, Gilmar! Acorda aí! Você tá fazendo coco na cama toda!   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 119860 - enviada por Neusa de Almeida Barros - Taubaté/ em 08/02/2015 | | |