Mineiro brincando de antônimo
- Ô, Zé! Vâmo brincá de antônimo?
- Que c’ocê falô???
- Brincá de antônimo, sô! Qué dizê, uma coisa contrária da ôtra! Por exempro: arto e baixo, forte e fraco…
- Ah, intendi! Intão, vâmo brincá!
- Que qui vai valê?
- Uma cerveja… Eu começo, tá?
Começaram a brincadeira:
- Gordo?
- Magro!
- Homi?
- Muié!
- Preto?
- Branco!
- Verde?
- Verde? Nada disso! Verde é cor, num tem antônimo, não!
- Craro que tem!
- Então exprica, sô!
- Maduro!
- Ai, caráio! Perdi a aposta! Vâmo di novo, valendo ôtra cerveja? Mas dessa veiz eu cumeço!
- Pó cumeçá!
- Saúde?
- Duença!
- Moiado?
- Seco!
- Agora ocê vai sifudê, sô fidumaégua! Qué vê só? Fumo?
- Não, não! Peraí, peraí… fumo num tem antônimo!!!
- Craro que tem, uai!
- Então, diz aí, qualé o antônimo de fumo?
- Vortemo!
Os dois mineiros se encontram no ponto de ônibus em Varginha para uma pescaria.
- Então cumpadi, tá animado? – pergunta o primeiro.
- Eu tô, home!
- Ô cumpadi, pro mode quê tá levano esses dois embornal?
- É que tô levano uma pingazinha, cumpadi.
- Pinga, cumpadi? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?!
- Cumpadi, é que pode aparece uma cobra e pica a gente. Aí nóis desinfeta com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti a dô.
- É… e na outra sacola, o que qui tá levano?
- É a cobra, cumpadi. Pode num tê lá…
O mineirinho fazia muito tempo que não via a fruta... Chegou na Casa de Diversão masculina e disse para a menina:
— Quanto você cobra?
— 100 reais.
— Muito caro uai ...que isso? Muito caro!
— Então 50 reais.
— Não, não... eu só tenho 12 reais.
— É muito pouco... por este valor eu não dou.
— Então eu te dou 12 reais e o meu celular.
A gata pensou, pensou, avaliou o momento econômico e disse:
— Topo.
Foram para o quarto, deram uma senhora de uma trepada...
O mineirinho levantou, botou as calças e deu 12 reais para a menina, que falou:
— E o celular?
— Anota aí... 8854 9875!!!   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 118030 - enviada por Neusa de Almeida Barros - Taubaté/ em 15/07/2014 | | |