Um mineirim tava no Rijaneiro, abismado côas praia, pé descarço, sem camisa, aquele carção Naique sem cueca. Os cariocas zombando, contando piadas de mineiro.
Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se agüentou: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegou jacaré e tudo o mais.
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Todos na praia tavam olhando pro tamanho do pinguelo que mineirim tinha.
O bicho ia até pertim do juei. A turma nunca tinha visto coisa igual.
As muiés c`um sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro bixo.
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
- Que qui foi, uai?! Vão dizê qui quando oceis pula n`água fria, o pintim dôceis num incóie???
O Mineiro estava cansado de ouvir rumores que sua Esposa o traia. Um dia, saiu de casa,no horário de Sempre para o trabalho, após a esposa dar adeus e fechar a porta, ele rapidamente sobe até o alto de uma mangueira frondosa em frente a sua casa e resolve passar o dia ali observando o entra e sai de sua casa.
Um pouco depois, aparece um cidadão, mulato forte, fica em pé justamente embaixo da mangueira como se esperasse alguém. Pega uma manga no chão, chupa-a, ... outra.., etc. E o Mineiro lá no alto só sacando... Nisso abre a porta de sua casa e sua esposa grita:
- Vem, meu amor, ele já foi embora!
Nisso o moreno joga a última manga no chão e corre pra dentro da casa do mineiro. O mineiro desce da mangueira, furioso:
- Hoje pego os dois no flagra! Vou matá-los! Vai no armário de ferramentas, pega um facão, entra na casa e se depara com o mulato com a boca nos seios de sua esposa a se deliciar.
Grita o mineiro com a faca na mão:
- NEGÃO, SI PREPARA PRA MORRÊ!
Nisso o Ricardão vai rapidamente na sua capanga, pega o trezoitão e aponta pro mineiro:
- Morrer porque?
E o mineiro:
- Você tava chupando manga e agora tá tomando leite... não sabe que faz mal seu idiota!
Dois mineirinhos, o Tonho e o Manuér foram se alistar no exército.
- O que você veio fazer aqui? – perguntou o Coronel.
- Uai! Vim fazê o quartér!
- Fazer o quartel não, rapaz! – esbravejou o Coronel. – O quartel já está pronto! Você veio é servir a pátria, entendeu?
- Entendi, sim senhor!
O Coronel continuou:
- O que é aquilo? – perguntou apontando para a Bandeira do Brasil.
- Ara… Isso é uma bandeirinha…
- Banderinha, não! Isso é sua mãe, tá entendendo?! A partir de hoje isso é sua mãe! Sai da minha frente!
Todo sem graça, Tonho saiu e foi a vez de Manuér:
- O que você veio fazer aqui? – perguntou o Coronel.
- Eu vim servi a pátria!
- Muito bem – e apontando para a bandeira: – E o que é aquilo?
- Uai… essa é a tia Lilica, a mãe do Tonho…   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 117904 - enviada por Neusa de Almeida Barros - Taubaté/ em 02/07/2014 | | |