CÉLIO SAMPAIO SILVA
De um lápis a batida, tão pequena.
Ou gráfico sinal, pequeno assim.
Um nada quase, um ponto, um pingo apenas,
É quase nada... e sempre é tudo enfim.
Ponto final, ao fim lá de um escrito,
É tão somente um sinalzinho mudo,
Como se fosse ali o “tenho dito”,
Depois de se haver falado tudo.
E de lágrima, um pingo é muito pouco,
Porém, já o coração tudo sentiu.
E pode ser o fim – estado louco-
Pelo primeiro pingo que caiu!
Pingo de amor - nem sempre é pouco amor,
Amor de pingo - cresce vigoroso,
Uma só gota – basta a seu vigor.
Uma após outra – fá- lo poderoso!
...Se um coração não pinga mais amor,
Quem sabe alguém, qual lápis pontiagudo,
Pingou também no coração a dor,
Ponto final, então, fazendo em tudo!...   - Visite www.apdobanespa.com
Nº 116750 - enviada por José Benedito Tintori - Limeira/SP/ em 05/03/2014 | | |