O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram na tarde de hoje (18) a Convenção Coletiva Nacional da categoria bancária.
O reajuste de 3,5%, conquistado para todos os bancários do Brasil, de bancos públicos e privados, vale para os salários e todas as demais verbas de natureza salarial, como vales refeição (R$ 13,89/dia), alimentação (R$ 238,07/mês), auxílio-creche (171,13/mês) e pisos. Como a data-base da categoria é 1º de setembro, os valores reajustados serão pagos retroativamente.
PLR - Com a assinatura do acordo, os bancos privados e a Nossa Caixa têm no máximo dez dias para fazer o crédito da primeira parcela da participação nos lucros e resultados (PLR) que será de 80% do salário mais o valor fixo de R$ 828.
Além desse valor, a PLR conquistada após seis dias de greve conta com um adicional variável, entre R$ 1.000 e R$ 1.500, que vai depender do crescimento do lucro de cada banco e será pago até o início do mês de março de 2007.
"O acordo vale para os bancários de todo o país e isso é um dos principais fatores que fazem da categoria bancária vanguarda das conquistas trabalhistas e uma das mais fortes do Brasil", afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
"Os bancários saíram, mais uma vez, vitoriosos de uma greve. Se dependesse da vontade dos banqueiros, nem aumento real teríamos. Foi a mobilização dos trabalhadores que garantiu o reajuste e ainda uma nova conquista que é o adicional da PLR, que ninguém mais tira dos bancários", garante Marcolino.
Dias parados - Em reunião com os bancos federais, o Comando Nacional dos Bancários conseguiu barrar o desconto dos dias parados. Ficou acertado, assim como para os funcionários de bancos privados e da Nossa Caixa, que os dias parados serão compensados no máximo até 31/12/2006; depois dessa data, serão anistiados.
Fonte: Seeb SP
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