Mais de 80% das categorias tiveram aumento real no 1º semestre


SÃO PAULO - Crescimento do emprego formal e da economia. Esses fatores facilitaram as negociações nas campanhas salariais no primeiro semestre desse ano e proporcionaram o melhor resultado desde 2001, quando foi realizado o primeiro levantamento. Resultado: 86% das categorias conseguiram reajustes acima da inflação, 7% igual a ela e 7% abaixo. O estudo é da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP) e do Centro de Estudos Econômicos da Unicamp (Cesit). Ele traz informações de 28 sindicatos filiados à central, que representam 42 categorias e 350 mil trabalhadores.

Vale lembrar, no entanto, que as categorias mais representativas têm data-base no segundo semestre do ano. Entre elas: bancários, comerciários, funcionários dos Correios e metalúrgicos. Com isso, o resultado do ano poderá alterar substancialmente, já que o maior número de trabalhadores negocia a partir de agosto.

Sobre o bom desempenho das categorias no semestre passado, o presidente da CUT-SP, Edílson de Paula, justifica: "além dos fatores econômicos, a estratégia dos sindicatos de buscar recuperar as perdas passadas, aproveitando o cenário mais favorável, contou muito". O reajuste médio entre 1% e 2%, 46,2% dos casos. Até 1% foram 28,6% dos acordos, entre 2% e 3% foram 7,2% e acima de 4% foram 3,6%.

Fonte: Diário de S.Paulo


787 - 09/09/2005
Celeste Viana

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