| |
|
Enquanto a proposta inicial compreendia reajuste salarial de 6%, a nova prevê reposição de 8,5% para todas as faixas e verbas salariais, mais parcela fixa de R$ 30,00 para quem ganha até R$ 1.500,00, o que representa reajuste de 12,77%. Também está previsto pagamento da 13ª cesta-alimentação e quanto à PLR, a regra é de 80% do salário mais R$ 705,25 fixos, ficando garantido que nenhum bancário receberá menos que R$ 900,00 na primeira parcela do benefício. A vantagem é que a antecipação passa a ser de 60% do montante com pagamento dez dias após a assinatura do acordo e 40% na segunda parcela prevista para março. Para a Executiva, a nova proposta contempla grande parte das reivindicações defendidas nesta campanha salarial, como a de aumento real, valorização nos pisos e inclusão de nova conquista. "Com estes parâmetros, construímos um novo paradigma para as campanhas salariais. Deixamos para trás o discurso sobre perdas e avançamos para aumento real, capaz de unificar a categoria em uma única Convenção Coletiva de Trabalho", ressalta o presidente da FETEC/CUT-SP, Sebastião Geraldo Cardozo. De acordo com o diretor de Bancos Privados da FETEC, Pedro Sardi, um dos questionamentos que os bancários têm levantado é com relação à possibilidade de abono. "A categoria deve ter em mente que a política de abono, adotada nos últimos anos, é perversa. Foi uma forma utilizada pelos bancos para compensar reajustes inferiores à inflação do período. Embora represente um alívio imediato, os abonos ao longo do tempo fazem com que os salários acumulem perdas sobre perdas", explica. Sardi lembra que é papel dos sindicatos esclarecer todas essas questões, mas que a decisão é das assembléias. "Embora a Executiva Nacional indique a aceitação, as assembléias são fóruns democráticos. Quem decide é o bancário, após avaliar a situação." Fonte: Lucimar Cruz Beraldo – FETEC/CUT-SP |