Para o Sindicato dos Bancários de Tupã e Região o Banco Santander/Banespa criou um insuportável clima de terror e assédio moral no interior de suas dependências. Ora é a imposição do trabalho aos sábados o que é rigorosamente proibido no sistema financeiro e, no momento seguinte, é a imposição de extensas jornadas de trabalho sem o pagamento de horas extras.
A fim de discutir tal situação, dirigentes sindicais de todo o país, inclusive do Sindicato dos Bancários de Tupã e Região, estiveram reunidos no último dia 17, na cidade de São Paulo, com a direção do Banco para deixar claro que os banespianos não podem mais suportar o clima de terror instalado em diversas dependências do banco.
O assédio moral tem sido prática generalizada em todas as agências do banco, afirma Félix Antonio Afonso, presidente do Sindicato dos Bancários de Tupã e Região, "são impostas aos bancários metas cada vez maiores e impossíveis de serem alcançadas, causando danos físicos e mentais aos seus empregados". Ainda no entendimento do presidente do Sindicato, "não é só bancários que são penalizados com estas questões, também os clientes são sacrificados na medida em que o atendimento fica comprometido com imensas filas, sem falar nas tarifas escorchantes e juros escandalosos cobrados pelo banco".
Na região da Alta Paulista, base do Sindicato dos Bancários de Tupã e Região, a entidade estará em alerta, e se for preciso irá às últimas conseqüências, incluindo recursos na Justiça, como também, não está descartada a hipótese de uma GREVE entre os bancários do Santander/Banespa, para exigir um tratamento mais condizente com a classe trabalhadora.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Tupã
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