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O grupo espanhol Santander vai unificar as suas bandeiras no mundo, com exceção do também espanhol Banesto - dirigido pela filha do presidente do banco Emilio Botin, Ana Patricia Botin - e do Banco Rio da Argentina.

No dia 21, quando a matriz anunciou a padronização do nome que será feita até 2007, a assessoria de imprensa do Santander Banespa no Brasil informou que nada mudava no mercado local. Agora, uma fonte da própria instituição que preferiu não se identificar confirma a mudança.

Ao desistir da bandeira Banespa, o Santander abre mão de uma das marcas mais tradicionais do mercado bancário paulista, com quase 80 anos de exposição.

A alteração deve coincidir com o ano em que a instituição deixará de ter a folha dos funcionários do Estado de São Paulo, que será transferida para o Banco Nossa Caixa, conforme previsto no edital de privatização de 2000. O Banespa foi adquirido pelo Santander por R$ 7,05 bilhões, num dos processos mais concorridos dentro do programa de desestatização brasileiro.

A mudança de nome era esperada desde que Botin assumiu o controle do grupo, após a fusão com o rival Banco Central Hispano, em 1999.

Nova financeira

Apesar das alterações, sobram planos para o futuro no Brasil. Segundo o superintendente de Financiamentos do Santander Banespa, Rodrigo Bacelar, o banco se prepara para colocar na rua, no segundo semestre, uma operação de consumo para oferta de crédito pessoal.

O financiamento de bens junto ao varejo está fora do modelo de franquia que está sendo desenhado e uma nova marca será criada. "Temos cinco nomes em estudo, mas é ainda tudo muito embrionário".