Reforma sindical acaba com direitos, subordina sindicatos ao governo e cria superpelegos Os verdadeiros objetivos do governo, empresários e Centrais Sindicais são outros: Eliminar os direitos trabalhistas... | |
Logo após a eleição de Lula, o então presidente e hoje secretário geral da CUT, João Felício, já defendia o fim da CLT em palestra na sede da Federação das Indústrias de São Paulo: “...depois da reforma das leis trabalhistas faço questão de tacar fogo na CLT na praça dos três Poderes, em Brasília” (Primeira leitura, edição 691, de 19/11/2002).
Não por coincidência... “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu em jantar com jornalistas, a flexibilização da legislação trabalhista, incluindo a multa de 40% sobre o FGTS nas demissões e o parcelamento do 13o..” e disse que a reforma “... ficará para 2005 porque 2004 é ano de eleição municipal...” (publicado na Folha de São Paulo, 13/02/2004).
Este é o primeiro grande objetivo da reforma, conforme os próprios autores da proposta: flexibilizar/eliminar os direitos dos trabalhadores. O jornal O Estado de São Paulo, do dia 13/02/05, falando sobre esta proposta, diz em seu editorial: “...o projeto antecipa partes da Reforma Trabalhista...os direitos garantidos em lei poderiam ser revogados”. E o jornal Valor Econômico (10/02/05), relatando as opiniões de advogados, juízes do trabalho e especialistas diz: “O texto....abre espaço para flexibilizar os direitos dos trabalhadores” e que pode “...na pratica, ressuscitar a reforma trabalhista do governo Fernando Henrique Cardoso”. ....E subordinar os sindicatos ao Ministério do Trabalho e Centrais Sindicais
Fonte: www.conlutas.org.br |