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No último Comitê de Investimentos do Banesprev, os indicados pela patrocinadora sugeriram mudar a política de investimentos do Plano pré-75, acabando com o limite de 10% para aplicação em debêntures de uma mesma emissão.

A proposta do banco é que o chamado "Fundão"aplicasse o total de recursos disponíveis em uma única debênture, visando atingir a rentabilidade atuarial mínima exigida, que é de 12% + IGP-DI. Isso, porém, aumentaria o risco do Banesprev, tendo em vista a concentração do investimento.

Para os representantes eleitos, que rejeitam a idéia, o objetivo da patrocinadora é transferir para o Banesprev a responsabilidade pelo cumprimento da taxa atuarial mínima. Com essa manobra, o banco poderia no futuro se negar a cobrir os déficits do plano, alegando que o problema é de gestão do fundo.

No lançamento do "Fundão", em 1999, a Afubesp e as entidades sindicais já haviam denunciado que a rentabilidade exigida, de 12% + IGP-DI, era irreal e se constituía em um dos principais problemas do Plano Pré-75.

Os companheiros do "Fundão"devem ficar atentos e vigilantes para impedir que o banco transfira a sua responsabilidade para o Banesprev.