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O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal (foto), fez uma visita de cortesia ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na tarde dessa segunda-feira. Vidigal rebateu os parlamentares que criticaram os salários de R$ 19,1 mil dos magistrados do STJ e deu a entender que ganha pouco. "Vocês não vão acreditar, mas não sei quanto ganho. Só sei que gasto muito e trabalho demais. Mas não olho no final do mês para não ficar com raiva", disse.
O ministro Edson Vidigal disse aos jornalistas que, às vezes, o salário termina antes do mês. "De vez em quando, me avisam que já estou no vermelho. Aí, fico sem ir à livraria, sem visitar a loja de discos", disse o ministro do STJ, ao comentar que gasta o salário "em supermercado, com livros e discos".
O líder do PMDB, senador Ney Suassuna (PB), rebateu as provocações do presidente do STJ. O parlamentar fez questão de dizer que deputados e senadores vivem de mandatos, não possuem empregos vitalícios. Apesar da provocação, Suassuna disse que o Congresso Nacional deverá aprovar o projeto que eleva os salários de R$ 19,1 mil para R$ 21,5 mil. O projeto já possui as assinaturas dos líderes partidários para a tramitação em urgência, mas ainda não tem data para ser votado pelo Plenário da Câmara.