Como é ser idoso no Brasil?

Apavora envelhecer neste país. O tratamento que é dado as pessoas de idade é revoltante. Cada dia os governantes ensaiam uma nova medida para atazanar.

Isso, se falando do governo, e o que dizer dos familiares?

Imagine-se como um velho...é! Suprema audácia, também irás envelhecer! Tuas mãos já não terão os tatos, tuas pernas já estarão lentas, teu caminhar devagar,a voz ficará baixa, tremulo estarás...

Ser velho é ser uma porta aberta a tantas doenças! Mas a maior doença é o descaso, a solidão, a que te colocam!

És colocado de lado - como um ser sem serventia...e há tanta coisa que podes ensinar!

Estás num momento que podes alcançar os objetivos que tivestes de abandonar para viver outras vidas. És capaz de continuar produzindo como quando jovem.

Não te deixe aviltar - nem pela sociedade, muito menos, por teus familiares.

O governo brasileiro acaba de editar o seu Estatuto do Idoso. Garantias legais ( sic...) - em 118 artigos - de que a sociedade deverá, doravante, fazer a sua parte... é pagar para ver!

A Lei aí esta. Publicada. O Estatuto do Idoso veio para nos ensinar a maneira correta de cuidarmos de nossos velhos. Infelizmente, aqui no Brasil, precisamos de leis, códigos que nos ensinem a conduta perante essas pessoas que vieram antes de nós e ajudaram a formar, além de nós, o nosso País, a nossa história.

Na verdade, não é só o governo que tem responsabilidades neste setor, mas nós, também, temos, pois, dá medo envelhecer neste País

Mas, esqueçamos a Lei e vamos lembrar que o envelhecer pode ser um período muito rico.

Este é o momento em que podemos realizar projetos que foram abandonados pelas exigências da vida.

Envelhecer não é sinonímia de inutilidade, mas sim, uma fase em que podemos galgar novos estágios da nossa vida pessoal e profissional.

Inevitavelmente vamos envelhecer... ou já estamos ficando velhos... Já é passado a hora de falarmos sobre o tema. Está na hora de repassarmos a outros os mistérios da vida futura que já vivemos!

Delasnieve Daspet




289 - 19/01/2005
Rubens Machado

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