| |
|
No entendimento dos funcionários, o empenho e a dedicação dos
bancários do Santander Banespa não estão contemplados na proposta face ao lucro
de R$ 1,25 bilhões alcançado pela empresa de janeiro a setembro deste ano.
Entre os pontos mais criticados estão o congelamento salarial por dois anos, substituído pelo pagamento de abonos escalonados e a estabilidade de seis meses. “Acho uma proposta muito ruim. Congelamento de salários, abono irrisório e uma estabilidade que deveria ser de pelo menos o mesmo período de duração do contrato, ou seja, de dois anos”, defende a bancária do Banespa Maria Clara Machado (nome fictício), que tem cerca de 18 anos de banco (tempo real). Outro ponto que desagrada os funcionários é a falta de
transparência do banco, que não apresentou um critério para determinar o valor
do abono de cada trabalhador, limitando-se a estabelecer uma faixa que vai de R$
1.800 a R$ 9.000, que seriam pagos em duas parcelas (a primeira após o acordo
assinado e a segunda em setembro de 2005), além dos valores serem inexpressivos,
diante de um congelamento dos salários de dois anos. Os bancários também
apontaram a necessidade de manter a mobilização nos locais de trabalho e se
mostraram dispostos a continuar participando das atividades do
Sindicato.
|