Santander Banespa não administra diferenças


             Na matéria veiculada nesta terça-feira, dia 9, no Caderno A (pág. 13) deste jornal, a direção do banco espanhol Santander entoa cânticos à sua competência em “administrar diferenças” no exercício das boas técnicas de recursos humanos.

 

Seria hilário se não fosse trágico, a desenvoltura desses executivos que brincam com as pessoas – sejam empregados da ativa ou aposentados.

 

Ao meu ver, não é administrar diferenças criar um ambiente de trabalho hostil dentro das agências, face ao desrespeito do banco aos direitos de seus trabalhadores. Além disso, o Santander impôs ao pessoal uma política de arrocho salarial que confisca os salários dos aposentados pré-75 do Banespa (funcionários que ingressaram no banco até 22/5/1975 e recebem suas complementações diretamente da empresa) de forma espúria, já que tal instituição recebeu títulos federais para pagar este segmento, mas, ao invés disto, se apropriou dos papéis.

 

Herbert Moniz,

Coordenador da Comissão Nacional dos Aposentados do Banespa




193 - 10/11/2004
Alfredo Rossi

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