Os
bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram hoje, em assembléia, aprovar a
proposta de reajuste salarial da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos),
praticamente a mesma oferta dos bancos privados desde o início das
negociações.
Eles terão reajuste de 8,5% e abono de R$ 30 para quem ganha
até R$ 1.500. Com o abono, o reajuste pode chegar a 12,7%.
Os bancários
aceitaram também a última proposta da Fenaban, que aumentou o valor da
cesta-alimentação (que será paga uma única vez) de R$ 217 para R$ 700, o que
levou os bancários a avaliar a nova oferta.
Também terão PLR
(Participação nos Lucros e Resultados) de 80% do salário mais R$
705.
Neste ano, os bancários fizeram greve de 30 dias para pedir reajuste
de 19% e abono de R$ 1.500.
A negociação dos bancários do Banco do Brasil
e da Caixa Econômica Federal foi para no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em
Brasília, que decidiu pelo abono de R$ 1.000 independentemente de faixa
salarial, além do reajuste de 8,5% e mais um adicional de R$ 30 para aqueles que
ganham até R$ 1.500 por mês.
Além dos bancários de São Paulo, devem
aceitar a proposta hoje os trabalhadores do Rio, Pernambuco, Alagoas, Rondônia,
Belo Horizonte, Paraíba, Curitiba e Porto Alegre realizam assembléia
hoje.
Na Bahia, Roraima, Ceará e Piauí, as assembléias ocorrem nesta
sexta. Na segunda, será a vez dos bancários do Rio Grande do Norte, Acre e de
Campo Grande avaliar a proposta. Na terça-feira estão marcadas assembléias nos
sindicatos do Espírito Santo, Sergipe, Pará e Amapá, Maranhão, Mato Grosso e
Florianópolis.
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