Ha 2500 anos, na antiguidade grega, já dizia
Aristóteles:
A Cidade e o cidadão
"O bem do indivíduo é da mesma
natureza que o bem da Cidade, mas este "é mais belo e mais divino" porque
se amplia da dimensão do privado para a dimensão do social, para a
qual o homem grego era particularmente sensível, porquanto concebia o
indivíduo em função da Cidade e não a Cidade em função do indivíduo.
Aristóteles, aliás, dá a esse modo
de pensar dos gregos uma expressão paradigmática, definindo o próprio
homem como "animal político"(ou seja, não simplesmente como animal que
vive em sociedade, mas como um animal que vive em sociedade
politicamente organizada) e escrevendo textualmente o seguinte:
"Quem não pode fazer parte de uma
comunidade, quem não tem necessidade de nada, bastando-se a si
mesmo, não é parte de uma cidade, mas é uma fera ou um deus".
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