Investigadores norte-americanos descobriram um novo método que permite diagnosticar precocemente, antes dos primeiros sintomas, a doença de Alzheimer.
O método permite «ver em tempo real no cérebro» e identificar os dois principais marcadores da doença em pessoas que só poderão vir a desenvolver a doença vários anos depois.
«O estudo indica que poderemos dispor de um novo instrumento de diagnóstico para detectar as predisposições para Alzheimer em pessoas em risco, talvez anos antes dos sintomas se tornarem evidentes», explicou Gary Small, director do Centro da Idade da Universidade da Califórnia e Los Angeles (UCLA).
Citado pela agência Lusa, Tiago Fleming Outeiro, neurocientista português que investiga na Universidade de Harvard (EUA) os mecanismos moleculares envolvidos nas doenças neurovegetativas, frisou que esta descoberta «tem grande importância por permitir diagnosticar Alzheimer numa fase mais precoce do que o habitual».
«Como em qualquer doença deste tipo, é importante intervir o mais cedo possível para tentar adiar o seu desenvolvimento», salientou o especialista português.
Segundo adianta o site da RTP, até ao momento não existe nenhum instrumento de diagnóstico para a doença de Alzheimer, que é degenerativa e incurável e responsável por uma deterioração progressiva de funções cognitivas como a atenção, a percepção, a memória, a inteligência e a linguagem.
Fonte: fabricadeconteudos.com
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