Constato, com regozijo, que um sentimento - misto de admiração, de reconhecimento e de gratidão - me obriga, mais uma vez, a sequestrar um instante do seu precioso tempo para manifestá-lo.
Quero compartilhá-lo com V.Excia. - e o faço - através desta.
Precede esse sentimento um outro, tão gratificante quanto, que é a alegria de um cidadão quando constata que o seu representante extrapola sua atuação além do discurso vazio e teatral dos demagogos - e realmente se dedica a produzir - e colhe - resultados concretos, usinados pela competência das suas iniciativas parlamentares.
Refiro-me, Excia., ao vislumbre de justiça que exala das recentes publicações contidas no Diário do Senado, especificamente com relação às reparações devidas pelo tratamento, imoral e ilegal, dispensado pelo novo controlador do finado BANESPA aos ex-empregados admitidos antes de 1975. Como é sobejamente conhecido pelos Senhores Parlamentares dessa Augusta Casa de Leis, o Senado da República chamou a si a responsabilidade pela proteção dos legítimos direitos adquiridos desses cidadãos e o fez, consolidando-os e cristalizando-os, para perenizá-los e torná-los intocáveis, através da Resolução 118, no ano de 1997.
A ganância , irmã gêmea da imoralidade empresarial, quiçá a certeza de que nossas instituições nacionais se curvarão a sua prepotência, tem permitido que o fragrante desrespeito a esses direitos protegidos estejam alcançando e ferindo a soberania da mais Alta Corte Legislativa do País, uma vez que ambos, direitos e respeito, vêm sendo despudorada e acintosamente ignorados.
Nenhum brasileiro consciente se eximirá homenagear a sua atuação parlamentar, seja ou não aposentado. Dessa classe, esteja certo, são milhares os que, assim como eu, se sentem agraciados por contar com um tribuno da sua estirpe.
Muito obrigado !
Roberto Moron Martins - B A U R U (SP)
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